Vestir a camisa da empresa
- Otto Chiquito
- 16 de abr. de 2015
- 2 min de leitura

Lembramos da época em que o discurso de grandes empresas em suas salas de reuniões eraa baseado no famoso jargão “vestir a camisa da empresa”. Muitos profissionais se sentiam incomodados com essa filosofia que, na maioria das vezes, representava um mero disfarce para uma nova forma de cobrança. Mas os tempos mudaram e hoje as mentes que decidem dão grande valor à imagem que seus funcionários fazem da empresa.
Vestir a camisa está relacionado com o bom endomarketing. Tomemos o caso das empresas que vendem serviços. Em um breve análise do atendimento que oferecem ao consumidor, podemos perceber que essas empresas não possuem noção do efeito que o tom de voz e a forma de falar do atendente podem causar - para o bem ou para o mal de seu negócio.
O tom de voz tem poder de transmitir credibilidade e pode ser a diferença entre gerar um vendedor silencioso ou um crítico feroz de sua marca. Funcionários que falam bem da empresa, fora e dentro dela, tornam-se agentes ativos do branding.
A força dos setores de RH nas grandes empresas cresce a cada ano. O que era simples função de contratar e demitir, hoje é fomentadora de eventos, ações, prêmios, entre outros. Em esquisa que realizamos, quase 85% dos entrevistados responderam que o item mais valorizado pelos funcionários é o reconhecimento do chefe e da empresa. Apenas 15% colocou em primeiro lugar a remuneração como força de motivação.
Nosso trabalho para os próximos anos está em juntar os esforços, não apenas em seduzir clientes, mas também em conquistar e manter motivados os nossos próprios funcionários. Afinal, sem eles, não existiríamos como vendedores, nem de serviços, nem de produtos.

Otécio Chiquito Junior
Sócio-fundador da Chetto Comunicação
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