top of page

Quando falamos de construção de marca

  • Otto Chiquito
  • há 10 horas
  • 2 min de leitura

ree


Quando falamos de construção de marca, é comum olhar para logo, tipografia, campanha, redes sociais. Mas, muitas vezes, os elementos que mais comunicam não estão no grid da identidade visual, e sim na vida real: aquilo que o cliente vê, toca e leva consigo.


É o caso de um item aparentemente simples: a mala de bordo.


No universo masculino, especialmente entre profissionais que viajam a trabalho, a mala de bordo deixou de ser apenas um objeto funcional para se tornar parte da “superfície de marca” pessoal. Ela cruza aeroportos, salas de reunião, recepções de hotel e ambientes de networking. Ela antecede o cartão de visitas.


Na nova matéria do blog da Hylberman, marca especializada em acessórios de couro, o tema é tratado sob um ângulo interessante: por que uma mala de bordo de couro pode valer a pena mesmo sendo mais pesada?


Por trás da discussão técnica — peso, durabilidade, estrutura — existe uma reflexão de branding aplicada ao produto:


• O que esse material conta sobre quem o escolhe?

• Qual narrativa se constrói a partir de uma peça que envelhece bem, acumula marcas, mas permanece íntegra?

• Que mensagem uma mala de couro passa sobre compromisso com qualidade, consistência e presença?


Em vez de disputar espaço no território da “malinha leve de plástico”, a Hylberman decide assumir um posicionamento claro: menos descartável, mais perene. É um exemplo direto de como decisões de produto reforçam o discurso da marca sem precisar de um parágrafo de manifesto.


Para quem trabalha com branding, vale observar como essa escolha de material, combinada com narrativa bem estruturada, ajuda a educar o público, qualificar demanda e aproximar a marca de um perfil de cliente que se identifica com esses valores.


 
 
 

Comentários


bottom of page